Atendendo a pedido do Ministério Público Estadual, o juiz Vanderlei Ramalho Marques, da Comarca de Ibatiba, na Região do Caparaó, decretou a prisão temporária e preventiva de servidores municipais e empresários, bem como a busca e apreensão de documentos e computadores de empresas e prefeituras, para que sejam concluídas as investigações da atuação de uma quadrilha especializada em fraudar licitações e concursos públicos na Região Serrana do Espírito Santo.
Os mandados foram cumpridos desde as primeiras horas desta terça-feira (14) por policiais militares do GAP (Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça) e todos os documentos e equipamentos apreendidos estão sendo encaminhados para a sede do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual, em Vitória. As ações se estenderam a empresas sediadas nos municípios mineiros de Manhuaçu e Teófilo Otoni.
As investigações do Ministério Público foram feitas a partir de denúncias recebidas, anonimamente, na Ouvidoria do órgão e, principalmente, após um pequeno empresário de Ibatiba procurar os promotores da cidade para denunciar que havia procurado por Sílvio José Ferreira pedindo consultoria para participar de uma licitação na Prefeitura e percebeu que não obteria êxito, porque as licitações eram todas com cartas marcadas.
Sílvio José Pereira, o “Silvão”, foi um dos principais alvos da operação, por ser o articulador das licitações combinadas entre empresas do Espírito Santo e de Minas Gerais, nos municípios de Ibatiba, Iúna, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante, Afonso Cláudio e Brejetuba. Foi descoberto, também, que ele era “funcionário fantasma” da Prefeitura de Ibatiba. Silvio e Marco Antônio de Moraes foram afastados, cautelarmente, de seus respectivos cargos na Prefeitura de Ibatiba.
PRISÕES PREVENTIVAS
Sílvio José Pereira - agente administrativo do Município de Ibatiba
Janilson Zuccon – empresário
José Reinaldo Egídio – empresário
Tiago Francisco da Penha – empresário
Sebastião Jorge Lomeu – empresário
PRISÕES TEMPORÁRIAS
Jokasta da Silva Lemos – servidora municipal e membro da Comissão Permanente de Licitação de Ibatiba
Marco Antônio de Moraes- servidor municipal e presidente da Comissão Permanente de Licitação de Ibatiba
Detsi Gazzinelli Júnior – empresário
Wagner Pedro Dias – empresário.
BUSCA E APREENSÃO
- Prefeitura de Ibatiba
- Prefeitura de Iúna
- Prefeitura de Vargem Alta
- Prefeitura de Venda Nova do Imigrante
- Prefeitura de Afonso Cláudio
- Prefeitura de Brejetuba
- Residência de Sílvio José Ferreira, Janilson Zuccon, José Reinaldo Egídio, Tiago Francisco da Penha, Sebastião Jorge Lomeu (Manhuaçu-MG), Detsi Gazzinelli Júnior (Teófilo Otoni-MG), Wagner Pedro Dias, Marco Antônio de Moraes, Jokasta da Silva Lemos
- Nas empresas Máxima Construtora Ltda-EPP (Ibatiba), Beira Rio Construção Civil Ltda (Ibatiba), Imigran Construtora Ltda (Venda Nova do Imigrante), KMJ Empreendimentos e Construções Ltda (Manhuaçu-MG), MSM Consultoria e Projetos Ltda (Teófilo Otoni-MG), Vitória Construções Ltda ME (Brejetuba).
Prefeito de Venda Nova nega irregularidade
Dalton Perim disse que papéis apreendidos se referem a contrato para abastecimento de água
Após a Prefeitura de Venda Nova do Imigrante ser um dos alvos da busca e apreensão de documentos na Operação Hidra, o prefeito Dalton Perim (PMDB) se disse "surpreso" e negou ontem existir irregularidades em contratos de licitações do município.
"Estou tranquilo. Não há nenhum tipo de possibilidade de ter irregularidades aqui. Confio na minha equipe. Sei que ela atua conforme prevê a legislação", disse Perim. Para fechar qualquer contrato, segundo o prefeito, a equipe de Comissão de Licitação precisa do aval da assessoria jurídica e o processo também passa pela Controladoria Interna do município.
O prefeito, que é candidato à reeleição, disse que os documentos apreendidos envolvem um contrato de licitação para sistema de abastecimento de água da Cesan. "Que foi licitado abaixo do preço previsto pelo projeto da Cesan. A licitação feita aqui é com muita transparência". Como os documentos não estavam mais em poder da prefeitura, ele não soube informar o valor do contrato.
Perim revelou que a empresa vencedora da licitação na cidade estaria envolvida na suposta irregularidade investigada pelo Ministério Público Estadual (MPES) na Prefeitura de Ibatiba. "A empresa tem sede no nosso município".
Um carro da Polícia Militar chegou à Prefeitura de Venda Nova às 8 horas. Como o expediente no município é das 12h às 18h, o local estava fechado. Segundo o prefeito, o presidente da Câmara, Fernando Altoé (PSDB), ligou para ele para informar sobre o mandado de busca e apreensão. "Estamos à disposição para qualquer esclarecimento". O expediente seguiu normal à tarde.
Vendedora de uma loja ao lado da prefeitura, Cleize Brunele Zanete, 25 anos, ficou "preocupada" ao ver a radiopatrulha. "Não sabia o que estava acontecendo. Se tiver irregularidade, tem que apurar", defendeu.
A comerciante Nilceia Zulcão, 45 anos, disse não ter ouvido nenhum comentário na cidade sobre a operação. Ela também defendeu a apuração.
"Estou tranquilo. Não há nenhum tipo de possibilidade de ter irregularidades aqui. Confio na minha equipe. Sei que ela atua conforme prevê a legislação", disse Perim. Para fechar qualquer contrato, segundo o prefeito, a equipe de Comissão de Licitação precisa do aval da assessoria jurídica e o processo também passa pela Controladoria Interna do município.
O prefeito, que é candidato à reeleição, disse que os documentos apreendidos envolvem um contrato de licitação para sistema de abastecimento de água da Cesan. "Que foi licitado abaixo do preço previsto pelo projeto da Cesan. A licitação feita aqui é com muita transparência". Como os documentos não estavam mais em poder da prefeitura, ele não soube informar o valor do contrato.
Perim revelou que a empresa vencedora da licitação na cidade estaria envolvida na suposta irregularidade investigada pelo Ministério Público Estadual (MPES) na Prefeitura de Ibatiba. "A empresa tem sede no nosso município".
Um carro da Polícia Militar chegou à Prefeitura de Venda Nova às 8 horas. Como o expediente no município é das 12h às 18h, o local estava fechado. Segundo o prefeito, o presidente da Câmara, Fernando Altoé (PSDB), ligou para ele para informar sobre o mandado de busca e apreensão. "Estamos à disposição para qualquer esclarecimento". O expediente seguiu normal à tarde.
Vendedora de uma loja ao lado da prefeitura, Cleize Brunele Zanete, 25 anos, ficou "preocupada" ao ver a radiopatrulha. "Não sabia o que estava acontecendo. Se tiver irregularidade, tem que apurar", defendeu.
A comerciante Nilceia Zulcão, 45 anos, disse não ter ouvido nenhum comentário na cidade sobre a operação. Ela também defendeu a apuração.
Fonte:
Assessoria de Comunicação do TJES
Gazeta On Line
montanhascapixabas.com.br
Gazeta On Line
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Polícia Civil do ES AGENTE DE POLICIA CIVIL |
Tava na cara isso,a policia tem que saber ainda que Dalton o prefeito é concunhado do empreitero juanilson Zucao!!!
ResponderExcluirfora dALTON!!!!
Venda nova nunca foi tão manchada !!!
ResponderExcluirDalton Perim uma vergonha para venda nova .
ResponderExcluirperim no poder vomos ver muintas corupisao eles sao mestres em sonegar e uzar laranjas tem magistrado que protege isto mpf nao ve
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