sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Operação policial apreende fardas da PM, armas e prende quatro pessoas em Brejetuba





Uma operação que ocorreu ontem na Sede e em localidades da zona rural de Brejetuba, na região Serrana do Estado, envolveu mais de 100 policiais de quatro batalhões da Polícia Militar (PM) do Espírito Santo e resultou em quatro prisões, além de apreensão de armas, munições, tocas ninjas e até fardas da PM.  
 
A operação, comandada pelo major Jomilson, do 14º Batalhão de Ibatiba, ocorreu para atender aos mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz Carlo Alexandre Gutmann, devido ao alto índice de criminalidade nos últimos anos no município. 
 
Cerca de 30 radiopatrulhas foram utilizadas durante a operação. O material apreendo estava com as quatro pessoas detidas na operação. Doze Boletins de Ocorrências foram confeccionados e entregues ao delegado Paulo Amaral, que responde por Muniz Freire, Conceição do Castelo e Brejetuba.



Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz de Afonso Cláudio, Carlo Alexandre Gutmann, que deflagrou a operação “Varredura” em Brejetuba, que tem apresentad,o segundo o Major Jomilson, um alto índice de criminalidade nos últimos anos. De acordo com informações da polícia, no distrito de São Jorge é onde ocorre maior número de homicídios.
 
“Estamos cumprindo vários mandados de busca e apreensão, expedido pelo Dr. Carlos Gutmann, para ajudar nas conclusões de alguns inquéritos. Sempre que preciso for, estaremos aqui, porque queremos ver diminuir a violência que lamentavelmente existe neste município de povo trabalhador,” disse o Major Jomilson.



O major falou também do quanto é importante a sociedade fazer as denúncias. “A sociedade deve denunciar, através do Disque Denúncia 190. As informações recebidas e os nomes dos denunciantes não aparecem. Para que a polícia dê uma resposta rápida aos crimes é necessário que todos façam a sua parte” salientou o major Jomilson.
 
No dia 13 de agosto, o agricultor Leverci Aníbal Barros, 38 anos, foi morto com seis disparos, quando chegava na casa da sogra, no bairro Trabalhista, próximo ao campo de futebol. Segundo informações, o atirador estava a pé e encapuzados e conseguiu fugir se escondendo em um cafezal.  
 
“Faço parte do Conselho de Segurança do município e reconheço que estamos vivendo um péssimo momento. Hoje até a polícia está precisando de segurança,” falou José Tarcisio Fonseca, que faz parte do Conselho Fiscal e que, segundo ele, a sociedade unida pode ajudar. “Vamos trabalhar para reverter este quadro”, concluiu.

Fonte: Montanhas Capixabas

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