terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Programa Nossocrédito financia R$ 1 milhão para micro e pequenos empreendedores de Venda Nova


O programa proporciona oportunidades de crescimento e dinamizando a economia do município.

Com mais de R$ 1 milhão financiados em Venda Nova, o Programa Nossocrédito vem proporcionando oportunidades de crescimento e dinamizando a economia do município. Foram 550 postos de ocupação gerados e mantidos na região desde o início do funcionamento da agência, em 2006. Em novembro, a agência do município bateu mais um recorde: 48 operações, o melhor desempenho desde que a unidade começou a operar.
Apoiando principalmente atividades produtivas relacionadas ao comércio, o Nossocrédito permite que pequenos empreendedores, inclusive autônomos, e associações possam melhorar seus negócios com pequenas reformas como pinturas, produção e instalação de letreiros, compra de equipamentos, de ferramentas e de matérias-primas. O Programa também permite o financiamento de capital de giro.
Criado em 2003 pelo Governo do Estado, o Nossocrédito é uma parceria com a Prefeitura de Venda Nova e facilita o acesso ao crédito para empreendedores formais e informais dos setores de produção, comércio e serviços que teriam dificuldades no mercado convencional. A iniciativa deu certo e hoje são cerca de R$ 110 milhões investidos em salões de beleza, oficinas mecânicas, marcenarias, lojas e pequenos negócios de todo o Estado.
Esse resultado confirma que Venda Nova é uma cidade com potencial para crescimento e desenvolvimento. Isso é fruto do relacionamento que nossa gestão está implantando junto ao empresariado e à população em geral. O pequeno e o micro empresariado estão buscando formas de investir e de aprimorar seus negócios, e isso tem um reflexo direto na administração, pois mais negócios significam possibilidades de crescimento da arrecadação, o que permitirá mais investimento nas áreas prioritárias para a melhoria de vida da população, destaca o prefeito de Venda Nova, Dalton Perim, um dos responsáveis pelo sucesso do Programa no município.
Os créditos variam entre R$ 200,00 e R$ 7,5 mil, com prazo de até 24 meses e juros de 0,7% ao mês. Carla Faé Jubini é uma das beneficiadas. Ela pegou um crédito de R$ 6 mil na agência do município para comprar móveis e ampliar os serviços de seu salão. Há cerca de um mês, o Salão Carla oferece serviços de estética, como limpeza de pele, drenagem linfática e depilação. Meu sonho é colocar um ofurô e montar um dia de noiva. A intenção é ampliar cada vez mais os serviços do salão, planeja. Carla diz que pesquisou outros financiamentos e concluiu que o Nossocrédito oferece as melhores condições. O financiamento compensa por causa dos juros baixos, as parcelas não são tão altas e dá para pagar, completa.
Além das prefeituras, o Nossocrédito é viabilizado por meio de uma parceria entre o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), o Banestes, a Secretaria de Estado de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades) e o Sebrae-ES.
Serviço:
Agência Nossocrédito de Venda Nova
Endereço: Rua das Palmeiras, 61, Centro, sala 8
Telefone: (28) 3546-1186
E-mail: nossocreditovni@yahoo.com.br
Os endereços e telefones das agências Nossocrédito de Venda Nova do Imigrante e dos demais municípios podem ser acessados no site do Bandes: www.bandes.com.br, ou pelo Bandes Atende: 0800 283 4202.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Bandes

MAGNO MALTA E RICARDO FERRAÇO JUNTOS. SERÁ?


Magno Malta (PR) e Ricardo Ferraço (PMDB), até o momento, falando a mesma língua quando o assunto é 2010.
A parceria entre o senador Magno Malta (PR) e o vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB) está sendo ensaiada. Foi que o aconteceu no último sábado, durante o encontro promovido pelo senador, que reuniu diversas lideranças do estado, inclusive o peemedebista. A confraternização aconteceu nas dependências do projeto de recuperação química Vem Viver, nas proximidades da BR 101.
Não é novidade a aproximação do PR à pré-candidatura de Ricardo Ferraço ao governo do Estado, já que o presidente estadual do partido, Neucimar Fraga, que também é prefeito de Vila Velha, já manifestou publicamente o apoio.
No entanto, o apoio dos republicanos será concretizado mediante a recíproca verdadeira depositada diretamente na reeleição do senador Magno Malta. O presidente do diretório municipal do PR, Bras Barros, que é vice-prefeito de Cachoeiro, informou que o momento é de aliança entre as lideranças do PMDB e PR.
“Claro que na política o cenário muda quando menos se espera. Mas, o momento é de um acordo previamente acertado. No evento, Ricardo afirmou ser importante a eleição do governador Paulo Hartung (PMDB) ao Senado, assim como a reeleição de Magno”, disse.
Pessoas ligadas ao Palácio Anchieta asseguram que não soou muito bem a aproximação do vice com o senador. O motivo seria que Hartung vê o republicano como adversário político em 2010 e que somente o seu apoio à candidatura de Ricardo seria suficiente para obter o êxito nas urnas. Outros creem num possível aval do governador para a atual parceria.

Passagem em Vitória pode subir de R$ 1,85 para R$ 2,35

Andar de ônibus na Capital vai ficar mais caro e nos ônibus do Sistema Transcol já a partir de janeiro do ano que vem. Nesta quarta-feira (29), empresários, prefeituras e Ceturb-GV vão se reunir para discutir o reajuste na tarifa dos coletivos. No Transcol ainda não foi divulgado o percentual, mas em Vitória a proposta é de que a passagem aumente para R$ 2,35.
A reunião será realizada às 9h30, a portas fechadas. Tanto a Ceturb-GV quanto a prefeitura e o GV-Bus só vão se pronunciar sobre o reajuste após o encontro, que acontece no antigo prédio da Telemar, na Enseada do Suá, em Vitória. A planilha com a proposta de aumento por parte dos empresários do Transcol já foi enviada ao Governo. Atualmente, o preço cobrado nas linhas que fazem parte do sistema é de R$ 2 de segunda-feira a sábado. Nos domingos o preço sofre redução para R$ 1,70.
Entre as justificativas para o aumento de R$ 0,50 na passagem para os passageiros que utilizam o transporte de Vitória estão os gastos com aquisição de novos veículos para compor a frota e com a compra de pneus. O percentual total de reajuste que os empresários querem é de 27%.

Teto de quiosque desaba em Camburi, Vitória



Parte do telhado do quiosque Ponto de Encontro, o número 32, desabou na madrugada desta terça-feira (29), na Praia de Camburi, Vitória. Cerca de nove pessoas estavam no local, e pelo menos quatro pessoas ficaram feridas. O acidente aconteceu por volta das 2h30.

O funcionário do estabelecimento, Márcio Orlando Pereira, 33 anos, ainda estava muito assustado na manhã desta terça.

"Foi tudo muito rápido. Vi quando o telhado puxou para o lado e desabou tudo de vez. Algumas pessoas tiveram escoriações leves. Graças a Deus, ninguém ficou ferido gravemente", contou o funcionário, que teve ferimentos no braço e nas pernas.

O proprietário do quiosque, Esmael Lique, 56, não estava no local no momento do acidente. "Fiquei aqui até por volta das 21h30. Depois, fui para casa. Estava dormindo quando recebi o telefonema falando sobre o que tinha ocorrido". O resgate do Corpo de Bombeiros e ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu192) foram para o local para socorrer os feridos. Houve muita correria, e algumas pessoas ficaram bastante nervosas. Carros pararam na avenida para ver o que tinha acontecido.

"Essa estrutura foi feita pela Prefeitura de Vitória. Ainda vou pensar nas providências que tenho que tomar. Não contabilizei os prejuízos. Cadeiras e mesas ficaram danificadas. Diante disso, como as pessoas vão frequentar os quiosques novamente? Se esse aqui caiu, outros também podem desabar", lamentou o proprietário.

Ele frisou, ainda, que havia feito compras de mercadorias para a passagem do ano. Sem o telhado, não há como trabalhar. "Acabaram com tudo. Isso precisa ser demolido. Não tem condições de funcionar", disse.

Uma barra de ferro caiu sobre o rosto da dona de casa Fabiana Gomes dos Santos, que estava com o marido no quiosque. Ela precisou levar 11 pontos na boca. O homem teve o braço quebrado após o incidente. "Quando você está conversando e se divertindo com sua família, quando você pensa que não, tudo desmorona na sua cabeça, você não sabe o que fazer. Fiquei muito assustada e estou até agora. Estou sem saber o que falar, estou com a boca machucada, não estou aguentando nem comer, disse Fabiana.

Por meio de nota, a prefeitura de Vitória informou que a Comissão Permanente de Vistoria e a Defesa Civil municipal realizaram uma vistoria ainda na manhã desta terça no quiosque. Uma perícia será feita e o laudo divulgado nos próximo dias. Ainda de acordo com a prefeitura, uma operação deve ser montada para avaliar todos os quiosques de Vitória.

Fonte: gazeta online.

Mapa do Brasil em nuvem sobre o Pico da Bandeira na Serra do Caparaó, em Iuna/ES.



Isso não é iúna é irupí, mas ficou maneiro.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009




A disputa eleitoral para o Palácio Anchieta em 2010 tem pelo menos três pré-candidatos definidos: Brice Bragato, pelo P-SOL; Luiz Paulo Vellozo Lucas, do PSDB; e Ricardo Ferraço, pelo PMDB (aqui dispostos em ordem alfabética). Mas até outubro do ano que vem esse cenário pode mudar: é que até lá o PSB decide se lança o senador Renato Casagrande na corrida. Essa decisão deve ser tomada até abril e ser for favorável à candidatura, encontrará apoio no desejo do parlamentar, que não esconde a vontade de chegar ao posto máximo do Executivo Estadual: "eu tenho, intimamente, esse objetivo".

Confira a entrevista na íntegra:

Folha Vitória - O partido do senhor participa do governo Paulo Hartung e, portanto, é também responsável por ele. O senhor gostaria de fazer uma avaliação nesse final de ano: o que melhorou e o que ainda precisa de maior atenção?
Renato Casagrande - Nós somos parceiros do atual governo e do governador Paulo Hartung. Em 2002, o governador se elegeu e de lá para cá nós temos colaborado permanentemente, tanto compondo o governo, quanto na Assembléia Legislativa, como no Congresso Nacional. Eu, primeiro como deputado federal, depois como senador da República. Desde 2003 tenho colaborado com a implantação do novo modelo de gestão que tirou o Estado daquela situação de penumbra que vivia. Daquela gestão inadequada, que envolvida tantas denúncias, para um governo que equilibrou as finanças públicas e construiu estabilidade para atrair investimentos e conseguir investir. Nós estamos já há algum tempo vivendo uma situação diferente no Estado. E diferente para muito melhor. O que comprova o sucesso do governo de que somos parceiros. Parceiros no sentido de termos contribuído diretamente com o processo. Então a avaliação que temos de sucesso é a capacidade que o governo conquistou em agregar todos os partidos em torno de um projeto que pudesse alterar a imagem do Espírito Santo, trazendo equilíbrio, capacidade de investimento e de capacitação de recursos.

Folha Vitória - E o que precisa de mais atenção dos próximos governos?
Renato Casagrande - Nós temos muita necessidade de melhorar, é claro. Não há projeto que possa resolver todos os problemas de um estado de uma só vez. Ainda mais na situação em que nós encontramos no Estado e considerando o passivo que temos com a sociedade capixaba. Então, nós temos muito ainda o que fazer no Espírito Santo. E esse "muito que fazer" não significa que esse futuro está garantido, mas o que fazer pós-governo Paulo Hartung está de alguma forma contratado. Temos o Plano Estratégico 2025, que orienta os investimentos especialmente em relação ao desenvolvimento social através do econômico. Nós temos necessidade de investimentos em infraestrutura e políticas sociais e temos um plano elaborado por alguns segmentos do Estado que precisa ser considerado. Existem metas para ser alcançadas. Mas ao mesmo tempo temos que incorporar outras entidades nesse debate para que possam também faze parte desse grande projeto. Temos necessidade em dar continuidade aos investimentos em áreas sociais, como de segurança pública, especialmente no combate às drogas e na recuperação de pessoas viciadas. Precisamos dar continuidade nos investimentos na área da saúde, que ficou um bom tempo sem investimento em infraestrutura e pessoal. E os investimentos em educação, para dar oportunidade à nossa juventude. Isso seja em educação infantil, básica, tecnológica ou superior. Qualquer partido que deseje entrar na discussão do processo eleitoral tem que ter propostas concretas para essas áreas. Mesmo que não tenha candidato próprio ao governo, que queria somente apresentar apoio.

Folha Vitória - Nesse ano, um assunto que norteou os trabalhos do senhor foi o Aeroporto de Vitória. É possível apontar um culpado para a interrupção nas obras?
Renato Casagrande - A culpada é a gesta inadequada da Infraero. Não tem outro culpado. Contratou-se uma obra sem o projeto executivo, sem detalhamento de planejamento. Foi encontrada suspensão de preço, não houve entendimento entre Infraero e consórcio, precisou ser reincidido contrato e agora estão sendo elaborados os projetos. A culpa é da estrutura pública que tem o dever de fazer a gestão dos aeroportos do Brasil. Fez os contratos sem a devida preocupação. Nosso trabalho agora é para encontrar caminhos e temos acompanhado isso permanentemente para resolver a questão do aeroporto, que é um símbolo que não representa o potencial do nosso Estado.

Folha Vitória - O senhor acredita que o governo estadual poderia ter intervindo de forma mais incisiva nesse caso, como fez no caso do pré-sal?
Renato Casagrande - O governador se envolveu e a bancada também se envolveu. Todos nós nos envolvemos. O que não faltou foi envolvimento e ação. Faltou a condição de resolver a situação da parte de quem podia resolver. Quando uma obra desse porte começa de forma errada, demora tempo para consertar. Agora, os procedimentos já foram retomados. Os projetos da torre de controle e do Corpo de Bombeiros estão sendo executados. No início do ano que vem as obras serão retomadas. O convênio com o Exército já foi feito e será ele que vai tocar grande parte da obra. O cronograma está traçado para que as diversas ações possam ser desenvolvidas paralelamente.

Folha Vitória - O senhor é favorável à venda do Banestes, mesmo que seja para incorporação a um banco federal?
Renato Casagrande - Nós fizemos um grande movimento durante o governo anterior ao de Paulo Hartung para preservação do Banestes público. E hoje ele é um grande instrumento de aplicação de políticas públicas. É mais do que natural que Banestes continue público, eficiente e dando resultado positivo. E que os resultados positivos do banco sejam aplicados em benefício da população. Então, eu defendo um banco público e eficiente. Sobre a incorporação, a tentativa com o Banco do Brasil já não deu certo, então o que precisamos é fortalecer o banco estadual. A conjuntura a cada momento faz reflexão a essa situação. O que defendemos e manter o Banestes público.

Folha Vitória - O senhor já falou em eleições e eu gostaria de voltar ao tema. O PT anunciou apoio ao projeto do PMDB ao Governo do Estado mais de um ano antes das eleições. Como o senhor avalia essa antecipação?
Renato Casagrande - Eu acho que a antecipação exagerada do processo é ruim para a democracia. Os detentores de mandato passam a discutir eleição em um momento em que as prioridades precisariam ser outras. Disparar o processo das eleições muito cedo toma conta dos gestores e detentores de cargos públicos muitas vezes impedindo ou dificultando trabalhos mais específicos que poderiam impactar de imediato a vida do capixaba. Outra questão em relação à posição dos partidos é que eu acho que quando você se antecipa de mais em tomar uma posição, você deixa de fazer os debates necessários e, assim, o partido se furta de cumprir o papel natural dele, que é promover debates de propostas que estimulem a qualidade de vida da população. O partido se omite na obrigação de não ser um agente de construção de propostas. Mas a posição do PT é interna, não me cabe fazer nenhuma observação ou juízo de valor. É uma posição legítima tomar essa decisão. Só não acho benéfica para o Estado. Por isso meu partido, que já tinha ajustado cronograma com principais partidos de que tomaríamos decisões no primeiro semestre de 2010, mantém esse posicionamento. Se queremos apoiar alguém ou ter candidatura própria, temos que ter propostas. Por isso, precisamos desenvolvê-las. E faremos isso debatendo. Temos que ter propostas para justificarmos um apoio ou uma candidatura. E, no mais, as decisões tomadas hoje podem nãos ser as mesmas de amanhã. Poderá haver um novo quadro político. As eleições são em outubro de 2010. Ainda estamos em 2009.

Folha Vitória - Na última convenção do PMDB, o pré-candidato Ricardo Ferraço fez ataques fortes ao PSDB, que é partido do também pré-candidato Luiz Paulo Vellozo Lucas - obviamente, já visando às eleições. O senhor acompanhou o caso?
Renato Casagrande - Eu acompanhei esse caso somente pela imprensa. De fato, ninguém pode imputar ao atual PSDB a responsabilidade direta do governo José Ignácio Ferreira. Hoje quem está à frente do PSDB são pessoas que sempre estiveram ao lado do governador Paulo Hartung. Tanto que secretários do PSDB compõem o governo atual. Não dá para colar a imagem daquele governo à atual direção do PSDB. Esse é o meu ponto de vista, sem querer me envolver muito em tema de que não me cabe.

Folha Vitória - Até o momento os dois principais pré-candidatos colocados se apresentam como personagens da continuidade do que vem sendo feito. O senhor acredita que essa é o único posicionamento possível?
Renato Casagrande - Não é que seja o único posicionamento possível. Ferraço e Luiz Paulo são historicamente muito ligados ao governador Paulo Hartung. E o PSB, caso consolide minha candidatura, está no projeto de Hartung desde 2003. Qualquer discurso que não seja de consolidar os avanços que tivemos não soa como verdadeiro. Não representa a história presente do Espírito Santo. O que teremos nas eleições é a população avaliando quem tem competência, história e cria uma expectativa maior de avançarmos no nosso Estado. Não é discurso de oposição que vai ser diferencial. Os partidos terão que apresentar solução para questões de fragilidade que inda não foram resolvidas. O governo atual foi uma etapa importante para o Espírito Santo. O governador conseguiu um discurso político que uniu todos contra a prática política ultrapassada que havia no Estado. Teve uma âncora que agregou a grande parte dos partidos em torno de um único projeto. O próximo governador terá uma facilidade administrativa maior, já que pegará um governo equilibrado, diferente do que Hartung assumiu quando eleito, mas terá mais dificuldade na área política para enfrentar as divergências que pode ter na Assembleia e demais instituições do Estado. A facilidade de Hartung será a dificuldade do próximo governador. Por isso é importante a população verificar o conjunto das forças políticas em torno do próximo projeto. Isso é que mostrará se teremos ou não retrocesso na política do Estado.

Folha Vitória - O senhor tem vontade de algum dia chegar ao Palácio Anchieta como governador?
Renato Casagrande - Uma liderança política, de qualquer estado, quando tem uma carreira política e se dedica à atividade política integralmente, tem como objetivo chegar ao Governo. Para muitos é assim. Eu tenho, intimamente, esse objetivo. Acho que, sem nenhuma arrogância, os mandados que exerci e o resultado que tive me preparam para estar em algum momento pleiteando essa atividade nobre de representar no poder executivo no meu Estado. Mas não existe nenhuma ansiedade. Em qualquer função que eu estiver, com ou sem mandato, estarei exercendo com muita vontade. Não quero chegar a algum cargo de qualquer maneira e qualquer forma. Em hipótese alguma. O desejo é um desejo de qualquer ser humano que tem na vida política um comportamento de sacerdócio, de envolvimento e engajamento. De gostar de atender as pessoas.

Folha Vitória - Quando o senhor pretende bater o martelo e decidir se será ou não candidato?
Renato Casagrande - Quem vai bater o martelo é o PSB, ouvindo outros partidos, outras lideranças e discutindo com as lideranças nacionais. Temos um prazo até junho, mas acho que até março ou abril o partido já terá tomado uma decisão. Mas o importante é ter alternativas para a população capixaba e o partido fará essa discussão com tranquilidade, sem espírito aventureiro.

Folha Vitória - A candidatura do senhor está atrelada à do deputado federal Ciro Gomes à Presidência?
Renato Casagrande - Pode ser que sim e pode ser que não. O quadro nacional também está em formação. Vamos ver a posição do partido em nível nacional. Hoje o PSB trabalha com a candidatura. Mas a minha não tem vinculação direta, mas tem certa dependência.

Folha Vitória - Graças à antecipação do processo eleitoral, a maior parte dos partidos políticos já está comprometida com algum projeto no Espírito Santo. O senhor acredita que isso inviabilizaria o projeto do PSB?
Renato Casagrande - Isso o partido vai decidir na hora adequada. O partido está conversando com diversos partidos. Poderá fazer essa avaliação em um momento adequado. Não vamos sofrer por antecipação. Vamos viver cada dia. A posição que o partido adotou no Estado tem dado uma grande contribuição. Ninguém pode se tornar governador do Estado se não passar por processo de debate e até de testes. E a expectativa do PSB cria esse ambiente. É o debate que demonstra e expõe: que deixa o candidato exposto. Se alguma liderança não se expõe o necessário em uma campanha e muitas vezes isso pode fazer com que a população compre gato por lebre. O PSB, com a posição que adotou, está fazendo todos se exporem ao debate: atravessar a chapa quente e verificar quem resiste.

Folha Vitória - O senhor julga os outros dois pré-candidatos capazes de assumir o governo?
Renato Casagrande - É difícil fazer avaliações de outras pessoas. Mas elas estão contribuindo com o processo atual. Os dois têm contribuições importantes e têm características individuais que estão contribuindo para o sucesso do projeto implantado no Estado. O que vai definir para a população quem é mais adequado é o processo de debate e construção de propostas.

VENDA NOVA DO IMIGRANTE - Presos integrantes de quadrilha que alugou casa para assaltar cafeicultor



Venda Nova – Dois ladrões que compõem uma quadrilha formada por sete assaltantes, que invadiram a casa de um cafeicultor em Venda Nova do Imigrante, Região Serrana, na madrugada da véspera de Natal, foram presos pela Polícia Militar de Itapemirim, Sul do Estado.

Os acusados são José Alberto de Oliveira Gonçalves, o “Vozinho”, 20 e Alcides Miguel de Oliveira Nunes, o “Gordinho”, 22. A Polícia Civil de Venda Nova participou da operação. Segundo a delegada Maria Elizabete Zanoli, a quadrilha havia alugado um imóvel na região de Bananeiras, Venda Nova, conforme informações de moradores da região que suspeitavam do grupo.

“Identificamos estes supostos moradores e concluímos que eles faziam parte do grupo que invadiu e assaltou a casa do produtor rural”. O assalto aconteceu na madrugada da véspera de Natal. O cafeicultor havia participado de um churrasco na casa de amigos e foi surpreendido momentos após de chegar na casa dele, localizada no distrito de São João de Viçosa.

“Os assaltantes entraram na casa do produtor rural portando revólveres e pistolas”, disse a delegada. Na ocasião do assalto, os assaltantes imobilizaram o agricultor, a mulher dele e os filhos, e reviraram toda a casa à procura de objetos de valor e dinheiro.

A delegada informou que foram recuperados em poder da quadrilha o carro Prisma, usado para a fuga e parte dos aparelhos eletroeletrônicos, dinheiro, jóias, telefones celulares, relógios, perfumes, talões de cheque, cartões de crédito e outros pequenos objetos que haviam sido roubados.

Os sete homens aterrorizaram a família do produtor rural com ameaças de morte. Alguns objetos foram recuperados pela Polícia Militar de Itapemirim escondidos numa casa no município. Outros foram encontrados pelos policiais de Venda Nova, na casa que os ladrões haviam alugado, no Bairro Bananeiras, distante três quilômetros da sede.

O investigador Leilton Armondes informou que na casa onde a quadrilha morava em Venda Nova foram encontrados muitas mercadorias, aparelhos eletrodomésticos, computadores e outros equipamentos. “Todo o material encontrado está sob suspeição. Recolhemos tudo”.

Folha Vitoria.

Hartung não descarta possibilidade de disputar Senado em 2010


O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), reuniu os jornalistas nesta segunda-feira (28) para fazer um balanço das ações do governo em 2009 e as expectativas para 2010. Durante a coletiva de imprensa, falou sobre arrecadação, investimentos, votação do projeto de partilha do pré-sal, crise entre o secretário de Segurança, Rodney Miranda, e os planos políticos para o ano que vem.

Apesar de dizer que existe a possibilidade de disputar eleição para o Senado, o governador garantiu que a decisão só será discutida na segunda quinzena de março. “Meu foco agora é cumprir a missão que tenho. Não encartei e nem descartei nada”, destacou.

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Recentes pesquisas apontaram um índice de aprovação de 80% do governo, no entando, Hartung garantiu que isso não deve pesar na sua decisão de mudar para Brasília. “Estou ouvindo as pessoas e analisando a conjuntura política estadual e nacional. Acredito que essa resposta só deve ser decidida mesmo em junho”.

Questionado sobre a possibilidade de apoiar alguns dos pré-candidatos em 2010, o governador se esquivou em dizer se vai subir em palanque para pedir votos para algum deles, no entanto, afirmou que só vai poder apoiar um candidato.

“Isso só será definido na hora certa. O governo não disputa eleição. Quem vai disputá-la são os candidatos. A máquina pública pertence ao cidadão”, frisou.
Folha Vitoria:

POSSIBILIDADES DE TEMPORAL NO ES

Com o aquecimento global e outras mudanças na natureza como o desmatamento, o uso incessante de defensivos agricolas e outras forma de agredir a mae natureza o risco de temporais e outros desastres naturais tem crescido a cada ano. Leia abaixo materia sobre o risco de temporais:


Possibilidade de chuva forte para o Espírito Santo
Agência Estado
São Paulo - As pancadas de chuva vão continuar hoje em grande parte do País, segundo o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). As temperaturas elevadas e a alta umidade do ar seguirão ditando a condição de tempo e provocando pancadas de chuva a qualquer hora do dia em praticamente todos os Estados do Brasil. Em grande parte da Região Norte, Centro-Oeste, no Paraná, em São Paulo, em parte de Minas, Rio e do Espírito Santo haverá chance de chuva forte, acompanhada de descargas elétricas. No centro-leste paulista, no sul do Rio e de Minas as pancadas de chuva ocorrerão no período da tarde. No Rio Grande do Sul, no norte de Roraima, do Piauí, do Ceará e no interior dos Estados de Sergipe, Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte o dia terá sol e poucas nuvens. Dia de sol com variação de nuvens e pequena chance de pancadas rápidas de chuva no sul de Roraima, sudeste de Santa Catarina, na faixa litorânea que vai de Sergipe até o Rio Grande do Norte. O clima também será abafado em grande parte do País.