O governo e setores do PT consideram que a situação do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) acabou se agravando com as recentes declarações concedidas acerca de suas atividades como consultor. De acordo com integrantes do Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff estaria "desanimada" com o desempenho do ministro, o que tornaria a sua situação "insustentável".
A posição de Palocci no governo tornou-se ainda mais frágil após denúncia da revista "Veja" deste final de semana, segundo a qual o ministro pagava aluguel do apartamento onde vive a empresa que estaria em nome de laranjas.
Na sexta-feira, o ministro concedeu entrevista ao "Jornal Nacional" para explicar as atividades da sua consultoria, a Projeto. Mas, segundo parlamentares da própria base governista, as declarações não foram convincentes.
Para interlocutores da presidente, Dilma teria comentado que Palocci ficou devendo respostas sobre os clientes da Projeto, que, segundo ele próprio, foram entre 20 e 25 empresas.
No Planalto já se fala que agora o governo deve entrar num clima de transição na área política. Antes mesmo da entrevista do titular da Casa Civil para tentar esclarecer suspeitas de enriquecimento ilícito, Dilma e auxiliares mais diretos avaliavam que o ministro não conseguiria reverter a sua situação pessoal nem a de engessamento do governo.
Já circulam no governo nomes para substituir Palocci, entre os quais o da diretora da Petrobras Maria das Graças Foster, cujo perfil é considerado semelhante ao da presidente, quando era titular da Casa Civil no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma havia cogitado indicá-la para o posto na montagem do governo, mas acatou a sugestão de Lula, que queria Palocci na vaga. O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) também está na lista de cotados, principalmente em razão do seu bom trânsito no Congresso. Outro nome é do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política na gestão Lula. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A posição de Palocci no governo tornou-se ainda mais frágil após denúncia da revista "Veja" deste final de semana, segundo a qual o ministro pagava aluguel do apartamento onde vive a empresa que estaria em nome de laranjas.
Na sexta-feira, o ministro concedeu entrevista ao "Jornal Nacional" para explicar as atividades da sua consultoria, a Projeto. Mas, segundo parlamentares da própria base governista, as declarações não foram convincentes.
Para interlocutores da presidente, Dilma teria comentado que Palocci ficou devendo respostas sobre os clientes da Projeto, que, segundo ele próprio, foram entre 20 e 25 empresas.
No Planalto já se fala que agora o governo deve entrar num clima de transição na área política. Antes mesmo da entrevista do titular da Casa Civil para tentar esclarecer suspeitas de enriquecimento ilícito, Dilma e auxiliares mais diretos avaliavam que o ministro não conseguiria reverter a sua situação pessoal nem a de engessamento do governo.
Já circulam no governo nomes para substituir Palocci, entre os quais o da diretora da Petrobras Maria das Graças Foster, cujo perfil é considerado semelhante ao da presidente, quando era titular da Casa Civil no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma havia cogitado indicá-la para o posto na montagem do governo, mas acatou a sugestão de Lula, que queria Palocci na vaga. O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) também está na lista de cotados, principalmente em razão do seu bom trânsito no Congresso. Outro nome é do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política na gestão Lula. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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