Uma das empresas contratadas pela Igreja Cristã Maranata pertence ao
sobrinho do presidente da instituição, Gedelti Gueiros. O dono da Work
Sistemas e Equipamentos, responsável pela sonorização dos templos, é
Hélvio Gueiros. Pelos serviços prestados nos últimos seis anos a
microempresa recebeu
R$ 23,7 milhões, o que dá uma média de quase R$ 4 milhões ao ano.
Por intermédio de nota, a Maranata informou que “Gedelti Gueiros não tem qualquer tipo de ingerência na gestão administrativa da instituição”. A contratação de fornecedores para construção e aparelhamento da igreja, acrescenta a nota, segue o critério de cotação de preços.
Diversos fornecedores prestaram depoimento na investigação feita pela própria igreja. Nela, não há relatos dos proprietários da Work – Hélvio Gueiros e Sandra Pretti.
Comissão
Foi a comissão responsável por essa investigação que apontou a existência de um esquema de corrupção na cúpula da igreja, que desviava recursos provenientes do recolhimento do dízimo.
O esquema de fraudes contava com a participação do vice-presidente, Antônio Ângelo Pereira dos Santos, e do contador Leonardo Meirelles de Alvarenga, ambos já afastados de suas funções administrativas e religiosas.
Estimativas iniciais apontam que o rombo pode chegar a R$ 21 milhões. A igreja já ingressou com uma ação na Justiça para solicitar a ressarcimento de R$ 2,1 milhões.
Documentos obtidos pela Rádio CBN e A GAZETA mostram que, entre as empresas, cujos proprietários foram ouvidos pela comissão que fez a investigação da igreja, todas têm faturamento bem inferior ao da Work. A maior delas recebeu no mesmo período – 2005 a 2011 – R$ 4 milhões.
R$ 23,7 milhões, o que dá uma média de quase R$ 4 milhões ao ano.
Por intermédio de nota, a Maranata informou que “Gedelti Gueiros não tem qualquer tipo de ingerência na gestão administrativa da instituição”. A contratação de fornecedores para construção e aparelhamento da igreja, acrescenta a nota, segue o critério de cotação de preços.
Diversos fornecedores prestaram depoimento na investigação feita pela própria igreja. Nela, não há relatos dos proprietários da Work – Hélvio Gueiros e Sandra Pretti.
Comissão
Foi a comissão responsável por essa investigação que apontou a existência de um esquema de corrupção na cúpula da igreja, que desviava recursos provenientes do recolhimento do dízimo.
O esquema de fraudes contava com a participação do vice-presidente, Antônio Ângelo Pereira dos Santos, e do contador Leonardo Meirelles de Alvarenga, ambos já afastados de suas funções administrativas e religiosas.
Estimativas iniciais apontam que o rombo pode chegar a R$ 21 milhões. A igreja já ingressou com uma ação na Justiça para solicitar a ressarcimento de R$ 2,1 milhões.
Documentos obtidos pela Rádio CBN e A GAZETA mostram que, entre as empresas, cujos proprietários foram ouvidos pela comissão que fez a investigação da igreja, todas têm faturamento bem inferior ao da Work. A maior delas recebeu no mesmo período – 2005 a 2011 – R$ 4 milhões.
esposta
Os proprietários da Work Sistemas e Equipamentos, Sandra Pretti Gueiros e Helvio Freitas Gueiros não retornaram as ligações da reportagem. Sandra Gueiros chegou a atender ao telefone, mas ao saber que se tratava de A GAZETA ela pediu para que retornasse dez minutos após. A reportagem retornou, mas até o fechamento desta edição não conseguiu mais contato com ela.
“Ele está abalado”, diz novo advogado
Um novo advogado assumiu ontem a defesa da Igreja Cristã Maranata. Homero Mafra – que ocupa a presidência da Ordem dos Advogados (OAB) no Estado – vai cuidar dos processos criminais da igreja.
O fato foi comunicado na manhã de ontem, no horário em que o presidente da igreja, Gedelti Gueiros, deveria prestar seu depoimento na Delegacia de Defraudações. Por telefone, Mafra comunicou ao delegado Gilson Gomes que Gedelti não poderia atender à intimação recebida na quarta-feira.
O argumento foi de que Mafra havia sido convidado a assumir o caso no dia anterior e não teve tempo de analisar todas as informações. “Por isso solicitei ao delegado um prazo maior”, afirmou o advogado.
De acordo com Mafra, foi uma boa oportunidade para evitar que Gedelti tivesse que comparecer a mais de um depoimento.
“É um senhor de 80 anos e que está muito abalado com a situação”, falou. O advogado adiantou também que uma das questões que precisarão ser analisadas diz respeito a um conflito de atribuições na investigação. “O trabalho está sendo feito pelo Ministério Público Estadual e pela polícia. É preciso se definir quem vai ficar com o caso”, disse.
O delegado informou que se reúne hoje com Mafra e adiantou que espera que o presidente da Maranata compareça para depor. “Ele terá que ratificar o que estamos apurando”.
Na avaliação dele, a igreja não deve ter motivos para manter em segredo dados relativos à apuração. “O grande pecado deles é tentar manter isso no âmbito interno. Já não é possível mais”, destacou
Os proprietários da Work Sistemas e Equipamentos, Sandra Pretti Gueiros e Helvio Freitas Gueiros não retornaram as ligações da reportagem. Sandra Gueiros chegou a atender ao telefone, mas ao saber que se tratava de A GAZETA ela pediu para que retornasse dez minutos após. A reportagem retornou, mas até o fechamento desta edição não conseguiu mais contato com ela.
“Ele está abalado”, diz novo advogado
Um novo advogado assumiu ontem a defesa da Igreja Cristã Maranata. Homero Mafra – que ocupa a presidência da Ordem dos Advogados (OAB) no Estado – vai cuidar dos processos criminais da igreja.
O fato foi comunicado na manhã de ontem, no horário em que o presidente da igreja, Gedelti Gueiros, deveria prestar seu depoimento na Delegacia de Defraudações. Por telefone, Mafra comunicou ao delegado Gilson Gomes que Gedelti não poderia atender à intimação recebida na quarta-feira.
O argumento foi de que Mafra havia sido convidado a assumir o caso no dia anterior e não teve tempo de analisar todas as informações. “Por isso solicitei ao delegado um prazo maior”, afirmou o advogado.
De acordo com Mafra, foi uma boa oportunidade para evitar que Gedelti tivesse que comparecer a mais de um depoimento.
“É um senhor de 80 anos e que está muito abalado com a situação”, falou. O advogado adiantou também que uma das questões que precisarão ser analisadas diz respeito a um conflito de atribuições na investigação. “O trabalho está sendo feito pelo Ministério Público Estadual e pela polícia. É preciso se definir quem vai ficar com o caso”, disse.
O delegado informou que se reúne hoje com Mafra e adiantou que espera que o presidente da Maranata compareça para depor. “Ele terá que ratificar o que estamos apurando”.
Na avaliação dele, a igreja não deve ter motivos para manter em segredo dados relativos à apuração. “O grande pecado deles é tentar manter isso no âmbito interno. Já não é possível mais”, destacou
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