Enquanto o comitê de campanha de Dilma Rousseff ainda digeria a ideia de um 2º turno, alguns interlocutores mais próximos já apostavam em uma das possíveis explicações para a perda de pontos na reta final: o poder do movimento evangélico no país.
A avaliação é de que a campanha da candidata petista teria "demorado demais" em dar uma resposta à onda de comentários na internet apresentando a ex-ministra como uma candidata pouco religiosa e a favor do aborto.
O que a princípio parecia um "boato passageiro", na opinião do comitê, acabou dominando os sites de relacionamento pessoal nos últimos dias, gerando um movimento "em massa" de evangélicos desconfiados sobre o posicionamento religioso da candidata.
Não à toa esse foi o principal tema do último programa de Dilma na TV e no rádio, na quinta-feira, quando a candidata usou seu tempo para reiterar sua posição contrária ao aborto e garantir que "respeitará todas as religiões", se eleita.
"O tom da resposta até veio à altura. Mas talvez tenha demorado um pouco demais", disse um interlocutor.
Exemplos de mensagens enviadas pela internet:
Fonte: BBC Brasil
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