sexta-feira, 22 de julho de 2011

Menina de dois anos é espancada. Mãe não sabe quem bateu

Mulher levou filha ao hospital, e funcionários acionaram o Conselho Tutelar



Arranhões no pescoço, um pé enfaixado e hematomas roxos espalhados pelas pequenas pernas, braços e costas. Essas eram as marcas no corpo de uma menina de apenas dois anos, ao chegar na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), na tarde de ontem, em Vitória.

A criança foi espancada, segundo o delegado da DPCA, Marcelo Nolasco. "Podemos afirmar que foi agredida pois os hematomas são muitos para serem resultantes de quedas", disse o delegado que ficou perplexo com a cena.

A menina chegou a delegacia em uma ambulância do Hospital Infantil de Vila Velha, onde deu entrada no início da manhã. Segundo testemunhas, a pequenina foi levada até a unidade pela própria mãe, que a acompanhava, devido bolhas enormes no pé. Foi necessário uma pequena cirurgia para drenar o ferimento.

Os próprios funcionários do hospital acionaram o Conselho Tutelar devido o choque de horror ao ver o corpo da menina.

Ao ser questionada sobre as marcas da criança, a mãe afirma não saber o que houve. "Tem uma semana que apareceram os roxos. Mas não sei o que aconteceu. Lá em casa não tem escada ou degrau, ela não brinca na rua, o irmão não bate nela e ela ainda não frequenta a escola", afirmou a mãe, de 20 anos.

A mãe, auxiliar de serviços gerais de um posto, e o namorado, com quem mora junto há dois meses, trabalham fora. A vítima e o irmão dela, de 3 anos, ficam com uma babá de 17 anos. A adolescente possui uma filha, de 1 ano, com o namorado da mãe da criança espancada.

O homem chegou a ser detido, ontem, porém foi ouvido e liberado pela polícia.

"Não há uma situação de flagrante pois as agressões aconteceram há cerca de uma semana. Porém, vamos instaurar inquérito para investigar quem é praticou esse crime e prendê-lo", afirmou Marcelo Nolasco.

Além de apontar o nome do agressor e pedir a prisão, o delegado vai verificar se houve omissão por parte da mãe da criança por não ter procurado a polícia ou mesmo colaborado com a investigação.

Fonte: Gazeta on line

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