quarta-feira, 20 de julho de 2011

Orientação de Malta ao PR é rivalizar com o PMDB nas eleições municipais de 2012


O senador Magno Malta deu uma orientação para o PR estadual na composição das alianças para a disputa eleitoral do próximo ano. O partido não deve ficar no mesmo palanque em que esteja o PMDB do ex-governador Paulo Hartung. Vai buscar o confronto direto como o PMDB em 2012.

O senador aponta, porém, que em se tratando de disputas municipais, as conjunturas locais podem trazer algumas alterações nessa determinação caso a aliança dos partidos seja inevitável ou não entre no jogo de interesse do ex-governador.

Um exemplo dessas exceções é a discussão em Cachoeiro de Itapemirim, em que o partido já estaria fechado com o PMDB, por conta das incompatibilidades do PR com o prefeito Carlos Casteglione (PT).

O petista não teria dado reciprocidade ao apoio do PR em 2008, esperada na disputa do ano passado, quando Malta concorreu à reeleição ao Senado. No sul do Estado, onde o PR tem um nome em potencial para a disputa municipal, Glauber Coelho, o partido já fez uma composição apoiando o deputado Theodorico Ferraço (DEM), que está em namoro com o PMDB.

Outra exceção que pode ser considerada pelo PR é a disputa em Vila Velha. Hoje o PMDB municipal faz parte da administração e Malta afirma que pode abrir mão da rivalidade com o ex-governador Paulo Hartung caso o partido mantenha o apoio à reeleição do prefeito Neucimar Fraga. O que mostra que o relacionamento entre o senador e o prefeito de Vila Velha é bom.

O município onde esta rivalidade deve ficar mais evidente é a Capital, já que há a possibilidade de o ex-governador vir a disputar a eleição. Neste caso, o senador afirma ter uma preferência pelo apoio ao vereador de oposição Max da Mata (DEM), com quem deve ter um encontro ainda esta semana.

A preferência por Max da Mata em vez de Iriny Lopes (PT) se daria por incompatibilidades ideológicas. A situação em Vitória deixa claro que o senador quer um confronto não com o PMDB em si, mas com Paulo Hartung, o que pode ter reflexos na disputa sucessória do Estado, em 2014.

Fonte: Século Diário


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