Uma disputa velada entre o governador Paulo Hartung (PMDB) e o prefeito da Serra, Sérgio Vidigal (PDT), começa a ganhar contornos mais fortes através dos seus dois principais candidatos à Câmara dos Deputados: Lelo Coimbra (PMDB) e Sueli Vidigal (PDT).
Para Paulo Harung, eleger Lelo como recordista de votos, além de ser uma questão de vaidade, é também uma maneira de o governador limitar o poder de Vidigal sobre o eleitorado da Serra e também do Estado.
No caso de Vidigal, assegurar o recorde de votos para a sua mulher vai muito além da vaidade. É primeiramente uma questão de sobrevivência política. O pedetista sabe que uma vitória maiúscula de Sueli, além de ampliar suas chances de ser reeleito em 2012, o projetaria Estado afora já com vistas à sucessão de 2014 para governador.
Vidigal sabe também que uma vitória de Lelo sobre Sueli faria uma sombra indesejável no “quintal eleitoral” do casal Vidigal, de quebra ainda fortaleceria o candidato do PSB à Câmara Audifax Barcelos. O ex-prefeito da Serra também disputa palmo a palmo os votos dos 283 mil eleitores do segundo maior colégio eleitoral do Estado.
Como um dos nomes mais fortes do PSB, Audifax deve estar torcendo para Lelo superar Sueli e abafar a influência de Vidigal sobre o eleitorado serrano. O ex-prefeito da Serra também não esconde que uma vitória do seu colega de partido Renato Casagrande poderia ser decisiva numa eventual disputa contra Vidigal pela prefeitura da Serra, em 2012.
Embora Hartung siga tranquilo apostando que poderá repetir o bom desempenho alcançado nas eleições de 2006, quando garantiu a maior votação a Lelo, o cenário hoje é desfavorável ao candidato do governador.
Conforme denunciado por Século Diário em recente reportagem (http://www.seculodiario.com/exibir_not.asp?id=6182), Lelo deixou de declarar à Justiça Eleitoral, na ocasião da sua inscrição para disputar uma vaga à Câmara dos Deputados nas próximas eleições, que é dono de apartamentos e mansões no Espírito Santo. Ao Tribunal Regional Eleitoral Lelo disse que seu patrimônio não passava de modestos R$ 216 mil. A reportagem, no entanto, revelou que, somados, os imóveis do deputado, pelo atual valor de mercado, beira os R$ 5 milhões.
Até agora o Ministério Público Eleitoral ainda não se manifestou sobre a flagrante sonegação do deputado. Lelo segue confiante que seu padrinho político vai mexer os pauzinhos na hora certa para transformar a sonegação em um simples mal entendido.
De outro lado, Sueli, que na eleição de 2006 ficou cerca de 2.600 votos atrás de Lelo (120.821 contra 118.127), espera que a nódoa que manchou o currículo de Lelo no TRE seja suficiente para inverter essa pequena diferença a seu favor.
Para Paulo Harung, eleger Lelo como recordista de votos, além de ser uma questão de vaidade, é também uma maneira de o governador limitar o poder de Vidigal sobre o eleitorado da Serra e também do Estado.
No caso de Vidigal, assegurar o recorde de votos para a sua mulher vai muito além da vaidade. É primeiramente uma questão de sobrevivência política. O pedetista sabe que uma vitória maiúscula de Sueli, além de ampliar suas chances de ser reeleito em 2012, o projetaria Estado afora já com vistas à sucessão de 2014 para governador.
Vidigal sabe também que uma vitória de Lelo sobre Sueli faria uma sombra indesejável no “quintal eleitoral” do casal Vidigal, de quebra ainda fortaleceria o candidato do PSB à Câmara Audifax Barcelos. O ex-prefeito da Serra também disputa palmo a palmo os votos dos 283 mil eleitores do segundo maior colégio eleitoral do Estado.
Como um dos nomes mais fortes do PSB, Audifax deve estar torcendo para Lelo superar Sueli e abafar a influência de Vidigal sobre o eleitorado serrano. O ex-prefeito da Serra também não esconde que uma vitória do seu colega de partido Renato Casagrande poderia ser decisiva numa eventual disputa contra Vidigal pela prefeitura da Serra, em 2012.
Embora Hartung siga tranquilo apostando que poderá repetir o bom desempenho alcançado nas eleições de 2006, quando garantiu a maior votação a Lelo, o cenário hoje é desfavorável ao candidato do governador.
Conforme denunciado por Século Diário em recente reportagem (http://www.seculodiario.com/exibir_not.asp?id=6182), Lelo deixou de declarar à Justiça Eleitoral, na ocasião da sua inscrição para disputar uma vaga à Câmara dos Deputados nas próximas eleições, que é dono de apartamentos e mansões no Espírito Santo. Ao Tribunal Regional Eleitoral Lelo disse que seu patrimônio não passava de modestos R$ 216 mil. A reportagem, no entanto, revelou que, somados, os imóveis do deputado, pelo atual valor de mercado, beira os R$ 5 milhões.
Até agora o Ministério Público Eleitoral ainda não se manifestou sobre a flagrante sonegação do deputado. Lelo segue confiante que seu padrinho político vai mexer os pauzinhos na hora certa para transformar a sonegação em um simples mal entendido.
De outro lado, Sueli, que na eleição de 2006 ficou cerca de 2.600 votos atrás de Lelo (120.821 contra 118.127), espera que a nódoa que manchou o currículo de Lelo no TRE seja suficiente para inverter essa pequena diferença a seu favor.
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