O empresário do ramo de café, Luiz Fernando Mattedi Tomazi, de 41 anos, foi executado na noite desta terça-feira (14) após ser levado por supostos assaltantes juntamente com a mulher, Hornella Giurizatti. O casal - natural do Espírito Santo - foi abordado em Cruz das Almas, em Alagoas, e o homicídio ocorreu na Avenida Leste/Oeste, periferia de Maceió, segundo informações do portal de notícias alagoano gazetaweb.com.
De acordo com o cabo Bezerra, a esposa da vítima, numa primeira versão, teria dito à polícia que estavam em frente a uma faculdade - que fica nas proximidades da Ladeira do Óleo - quando dois homens entraram no veículo Citroën, de cor preta e placas MRA-6383/Colatina ES, e mandaram que saíssem do local. Hornella Giurizatti conduzia o veículo.
Em outra versão, salientou a polícia, a mulher teria dito que dois veículos modelo Blazer, de cor preta e placas não anotadas, teriam emparelhado com o Citroën no semáforo. Dois homens teriam descido das Blazer e entrado no carro do casal. Policiais civis disseram não acreditar nessa hipótese. Segundo eles, pela experiência profissional em crimes, dificilmente os assassinos usam carros iguais.
Numa terceira versão, Hornella chegou a dizer que o marido era empresário e teria deixado uma empresa em aberto no Espírito Santo. Segundo policiais militares do Batalhão de Eventos (BPE), a viúva teria confessado que o marido já teve problemas com a Polícia Federal, mas por sonegação de impostos.
"Pedimos para fazerem levantamentos com os dados dele no Infoseg, mas não consta nada de ilícito, nenhuma pendência"- disse o cabo Bezerra.
As polícias acham estranho também a forma como a vítima foi encontrada: com cinto de segurança, perna cruzada, aparentemente bem à vontade.
"Na entrada da Grota do Pau D'Arco, os assassinos, segundo ela, que estavam no banco traseiro, deflagraram um tiro na cabeça de Luiz Fernando dizendo que ele havia falado demais. Achamos estranho porque ele estava de pernas cruzadas, como se os criminosos fossem conhecidos. Pelo menos não aparenta que a situação tivesse causado inquietação"- disse o cabo.
Ainda na delegacia, a mulher do empresário alegou estar passando mal e chegou a ser levada ao pronto-socorro do Jacintinho, mas a polícia foi buscá-la com o intuito de colher mais informações. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) e equipe do Médico Legal de Alagoas também foram ao local. Com informações do portal gazetaweb.com, de Alagoas.
De acordo com o cabo Bezerra, a esposa da vítima, numa primeira versão, teria dito à polícia que estavam em frente a uma faculdade - que fica nas proximidades da Ladeira do Óleo - quando dois homens entraram no veículo Citroën, de cor preta e placas MRA-6383/Colatina ES, e mandaram que saíssem do local. Hornella Giurizatti conduzia o veículo.
Em outra versão, salientou a polícia, a mulher teria dito que dois veículos modelo Blazer, de cor preta e placas não anotadas, teriam emparelhado com o Citroën no semáforo. Dois homens teriam descido das Blazer e entrado no carro do casal. Policiais civis disseram não acreditar nessa hipótese. Segundo eles, pela experiência profissional em crimes, dificilmente os assassinos usam carros iguais.
Numa terceira versão, Hornella chegou a dizer que o marido era empresário e teria deixado uma empresa em aberto no Espírito Santo. Segundo policiais militares do Batalhão de Eventos (BPE), a viúva teria confessado que o marido já teve problemas com a Polícia Federal, mas por sonegação de impostos.
"Pedimos para fazerem levantamentos com os dados dele no Infoseg, mas não consta nada de ilícito, nenhuma pendência"- disse o cabo Bezerra.
As polícias acham estranho também a forma como a vítima foi encontrada: com cinto de segurança, perna cruzada, aparentemente bem à vontade.
"Na entrada da Grota do Pau D'Arco, os assassinos, segundo ela, que estavam no banco traseiro, deflagraram um tiro na cabeça de Luiz Fernando dizendo que ele havia falado demais. Achamos estranho porque ele estava de pernas cruzadas, como se os criminosos fossem conhecidos. Pelo menos não aparenta que a situação tivesse causado inquietação"- disse o cabo.
Ainda na delegacia, a mulher do empresário alegou estar passando mal e chegou a ser levada ao pronto-socorro do Jacintinho, mas a polícia foi buscá-la com o intuito de colher mais informações. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) e equipe do Médico Legal de Alagoas também foram ao local. Com informações do portal gazetaweb.com, de Alagoas.
Réu na Operação Broca
O empresário Luiz Fernando Mattedi Tomazi é um dos 71 empresários, diretores e funcionários de empresas e corretoras de café envolvidos na Operação Broca, deflagrada no dia 1º de junho. Todos são processados por crimes como formação de quadrilha, estelionato qualificado e falsidade ideológica. A denúncia, que partiu do Ministério Público Federal (MPF), foi aceita pela Justiça Federal no dia 28 de julho, mas o anúncio só foi feito à imprensa na noite desta terça-feira (14).
A ação penal corre em segredo de justiça na Vara Federal Criminal de Colatina. Ao ajuizar a ação, o Ministério Público pediu a revogação do segredo de justiça do documento, mas o pedido foi negado pela Justiça Federal, por causa da existência de trechos transcritos de conversas telefônicas interceptadas durante as investigações.
A Operação Broca, realizada em conjunto por Receita Federal, Ministério Público e Polícia Federal, desbaratou um suposto esquema de obtenção de vantagens tributárias ilícitas por parte de empresas de exportação e torrefação de café. A fraude, identificada pela Receita Federal, resultou num prejuízo aos cofres públicos superior a R$ 400 milhões.
LUIZ FERNANDO TOMAZI
Crimes: formação de quadrilha, estelionato qualificado em continuidade delitiva e em falsidade ideológica por oito vezes, em concurso material, em razão das constituições e alterações contratuais falsas das empresas de fachada Acádia (três vezes), Do Grão (três vezes), L&L (uma vez) e RV dos Anjos (uma vez).
Companheiros, é a jornalista Dulce Melo do portal gazetaweb.com, de Maceió. Vocês esqueceram dos créditos do texto e da foto. Entendo que é a correria. Obrigada.
ResponderExcluir