Pelo menos 11 pessoas foram presas, entre elas empresários e funcionários de prefeituras do Estado
Onze pessoas foram presas pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (16) no Espírito Santo acusadas de formação de quadrilha para fraudar licitações públicas em cinco municípios: Santa Leopoldina, Cachoeiro de Itapemirim, Presidente Kennedy, Viana e Serra.
Entre os presos na operação "Moeda de Troca" estão empresários, secretários e servidores municipais. De acordo com o delegado Cassius Baldelli, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, o esquema consistia em favorecimento de empresas prestadoras de serviço a prefeituras em licitações de 11 contratos firmados entre 2009 e 2010.
"Durante as investigações, nós verificamos que tinha um grupo que, através de contato com servidores de algumas prefeituras aqui no Estado, eles conseguiam fazer o direcionamento do edital ou forjar alguma situação para fazer a contratação direta das empresas do grupo".
Três empresários seriam os "cabeças" da fraude: Aldo Martins Prudencio, Dennys Dazzi Gualandi e Paulo Cesar Santana Andrade. Um deles, Aldo Prudêncio, é irmão do prefeito de Santa Leopoldina, Ronaldo Martins Prudêncio. Mas, ainda segundo o delegado da Polícia Federal, os prefeitos dos municípios onde foi verificada a fraude não são investigados.
As investigações feitas pelos policiais federais ainda apontaram que as fraudes apuradas nas licitações e contratos com os municípios citados eram realizadas através de combinação prévia com os concorrentes ou alternância deles, utilização de "laranjas" na constituição de empresas, e ainda pela "criação de emergência" para contratação com a Administração Pública. O valor dos 11 contratos sob suspeita é de R$ 28 milhões.
O secretário de Obras de Santa Leopoldina foi preso em Vitória na manhã desta quinta e o servidor da Secretaria de Administração do município foi preso na casa dele, em Santa Leopoldina.
Em Santa Leopoldina, onde a investigação começou, há 5 meses, os funcionários, que fazem parte da comissão de licitações da prefeitura, favoreceriam os empresários nos editais para que as mesmas empresas vencessem a disputa. Após o início dos trabalhos da Polícia Federal a investigação chegou às outras cidades.
Entre os serviços prestados, com fraude em licitações, estão limpeza pública, manutenção de veículos e até shows. Cerca de seis empresas participavam do esquema.
Delegado Cassius Baldelli, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado da PF
Onze pessoas foram presas pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (16) no Espírito Santo acusadas de formação de quadrilha para fraudar licitações públicas em cinco municípios: Santa Leopoldina, Cachoeiro de Itapemirim, Presidente Kennedy, Viana e Serra.
Entre os presos na operação "Moeda de Troca" estão empresários, secretários e servidores municipais. De acordo com o delegado Cassius Baldelli, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, o esquema consistia em favorecimento de empresas prestadoras de serviço a prefeituras em licitações de 11 contratos firmados entre 2009 e 2010.
"Durante as investigações, nós verificamos que tinha um grupo que, através de contato com servidores de algumas prefeituras aqui no Estado, eles conseguiam fazer o direcionamento do edital ou forjar alguma situação para fazer a contratação direta das empresas do grupo".
Três empresários seriam os "cabeças" da fraude: Aldo Martins Prudencio, Dennys Dazzi Gualandi e Paulo Cesar Santana Andrade. Um deles, Aldo Prudêncio, é irmão do prefeito de Santa Leopoldina, Ronaldo Martins Prudêncio. Mas, ainda segundo o delegado da Polícia Federal, os prefeitos dos municípios onde foi verificada a fraude não são investigados.
As investigações feitas pelos policiais federais ainda apontaram que as fraudes apuradas nas licitações e contratos com os municípios citados eram realizadas através de combinação prévia com os concorrentes ou alternância deles, utilização de "laranjas" na constituição de empresas, e ainda pela "criação de emergência" para contratação com a Administração Pública. O valor dos 11 contratos sob suspeita é de R$ 28 milhões.
O secretário de Obras de Santa Leopoldina foi preso em Vitória na manhã desta quinta e o servidor da Secretaria de Administração do município foi preso na casa dele, em Santa Leopoldina.
Em Santa Leopoldina, onde a investigação começou, há 5 meses, os funcionários, que fazem parte da comissão de licitações da prefeitura, favoreceriam os empresários nos editais para que as mesmas empresas vencessem a disputa. Após o início dos trabalhos da Polícia Federal a investigação chegou às outras cidades.
Entre os serviços prestados, com fraude em licitações, estão limpeza pública, manutenção de veículos e até shows. Cerca de seis empresas participavam do esquema.
Delegado Cassius Baldelli, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado da PF
Arma e dinheiro
Além dos 11 mandados de prisão preventiva, 15 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça de Santa Leopoldina, foram cumpridos nesta quinta-feira em Santa Leopoldina, Vila Velha e Vitória. Na casa de um dos empresários, na Grande Vitória, foram apreendidos R$ 15 mil em dinheiro. Já casa de um servidor público uma arma sem registro foi encontrada e ele foi preso em flagrante.
A denúncia inicialmente investigada pela Polícia Federal era de que o dinheiro desviado na fraude seria utilizado para formação de "caixa dois" em campanhas eleitorais, o que ainda não foi confirmado. A partir do depoimento dos presos, que estão na sede da Polícia Federal em São Torquato, Vila Velha, as investigações podem se estender a outras pessoas e outros municípios.
Prefeito de Santa Leopoldina nega acusações
O prefeito de Santa Leopoldina, Ronaldo Prudêncio, diz que as acusações são infundadas e que o irmão dele não tem participação nos contratos da prefeitura. O prefeito atribui a denúncia recebida pela Polícia Federal, e que originou a operação, a uma "perseguição política". "Nunca houve tráfico de influência em Santa Leopoldina, meu irmão não tem firma lá, não tem nada".
De acordo com o prefeito entre os alvos da operação em Santa Leopoldina estão um contrato de aluguel de carros para o prefeito, vice-prefeito e secretários e também a contratação de shows durante o carnaval no valor de R$ 120 mil. Ronaldo Prudêncio diz que o contrato dos carros já foi rescindido e que não há irregularidade na contratação dos shows. Ele negou também a formação de caixa dois para campanha eleitoral.
Os servidores da prefeitura de Santa Leopoldina que foram presos serão afastados das funções embora o prefeito os tenha como "funcionários de confiança". De acordo com o prefeito uma sindicância administrativa foi aberta para apurar possíveis irregularidades cometidas por eles.
Consta na decisão judicial que decretou as prisões preventivas que o caso "sangra a administração pública": "Os crimes são de alta gravidade e, apesar de não propiciar cenas chocantes, a exemplo do que se vê em relação a homicídios, sangram a administração pública por meio de desvio de verbas da educação, segurança, saúde e etc".
Robson Colombo na festa de Rodeio em Presidente Kennedy - Foto Site Oficial Robson Rodeios
Além dos 11 mandados de prisão preventiva, 15 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça de Santa Leopoldina, foram cumpridos nesta quinta-feira em Santa Leopoldina, Vila Velha e Vitória. Na casa de um dos empresários, na Grande Vitória, foram apreendidos R$ 15 mil em dinheiro. Já casa de um servidor público uma arma sem registro foi encontrada e ele foi preso em flagrante.
A denúncia inicialmente investigada pela Polícia Federal era de que o dinheiro desviado na fraude seria utilizado para formação de "caixa dois" em campanhas eleitorais, o que ainda não foi confirmado. A partir do depoimento dos presos, que estão na sede da Polícia Federal em São Torquato, Vila Velha, as investigações podem se estender a outras pessoas e outros municípios.
Prefeito de Santa Leopoldina nega acusações
O prefeito de Santa Leopoldina, Ronaldo Prudêncio, diz que as acusações são infundadas e que o irmão dele não tem participação nos contratos da prefeitura. O prefeito atribui a denúncia recebida pela Polícia Federal, e que originou a operação, a uma "perseguição política". "Nunca houve tráfico de influência em Santa Leopoldina, meu irmão não tem firma lá, não tem nada".
De acordo com o prefeito entre os alvos da operação em Santa Leopoldina estão um contrato de aluguel de carros para o prefeito, vice-prefeito e secretários e também a contratação de shows durante o carnaval no valor de R$ 120 mil. Ronaldo Prudêncio diz que o contrato dos carros já foi rescindido e que não há irregularidade na contratação dos shows. Ele negou também a formação de caixa dois para campanha eleitoral.
Os servidores da prefeitura de Santa Leopoldina que foram presos serão afastados das funções embora o prefeito os tenha como "funcionários de confiança". De acordo com o prefeito uma sindicância administrativa foi aberta para apurar possíveis irregularidades cometidas por eles.
Consta na decisão judicial que decretou as prisões preventivas que o caso "sangra a administração pública": "Os crimes são de alta gravidade e, apesar de não propiciar cenas chocantes, a exemplo do que se vê em relação a homicídios, sangram a administração pública por meio de desvio de verbas da educação, segurança, saúde e etc".
Robson Colombo na festa de Rodeio em Presidente Kennedy - Foto Site Oficial Robson Rodeios
As irregularidades mais comuns eram:
Propostas das empresas concorrentes quase idênticas, tanto no valor, quanto no conteúdo, ocorrendo, em alguns casos, os mesmos erros de português;
Algumas empresas convidadas não apresentam documentação ou apresentam com documentos faltantes, para serem propositalmente desclassificadas;
Negativa de fornecimento de edital para empresas que não faziam parte da organização criminosa;
Não comparecimento de nenhuma empresa no certame licitatório a fim de que fosse criada uma oportunidade para contratação direta de empresas da organização criminosa com a prefeitura;
Utilização de convênios firmados com entidades sem fins lucrativos que terceirizam integralmente a prestação do serviço para empresas da organização criminosa, sem realização de licitação;
Apresentação de propostas com data anterior à própria publicação do edital.
Interferência na feitura do edital de forma a beneficiar as empresas da organização criminosa.
Confira os nomes dos 11 presos, que constam no mandado de prisão expedido pela Justiça:
1 -Paulo Cesar Santana Andrade
2- Aldo Martins Prudêncio
3-Dennys Dazzi Gualandi
4-Patrícia Pereira Ornelas Andrade
5-Adailton Pereira dos Santos
6-Rozélia Barbosa Oliveira
7-Antonio Carlos Sena Filho
8-Robson de Souza Colombo
9-Romilson Coutinho Ramos
10-Paulo Calot
11- Izidoro Storch
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas empresas Metavix Serviços, Metamóveis Comercial e Impacto Máquinas e Equipamentos, em Vila Velha, e Robson Rodeios, em Vitória. Além de residências de alguns dos acusados e da Prefeitura de Santa Leopoldina.
Fonte Gazeta On line
Propostas das empresas concorrentes quase idênticas, tanto no valor, quanto no conteúdo, ocorrendo, em alguns casos, os mesmos erros de português;
Algumas empresas convidadas não apresentam documentação ou apresentam com documentos faltantes, para serem propositalmente desclassificadas;
Negativa de fornecimento de edital para empresas que não faziam parte da organização criminosa;
Não comparecimento de nenhuma empresa no certame licitatório a fim de que fosse criada uma oportunidade para contratação direta de empresas da organização criminosa com a prefeitura;
Utilização de convênios firmados com entidades sem fins lucrativos que terceirizam integralmente a prestação do serviço para empresas da organização criminosa, sem realização de licitação;
Apresentação de propostas com data anterior à própria publicação do edital.
Interferência na feitura do edital de forma a beneficiar as empresas da organização criminosa.
Confira os nomes dos 11 presos, que constam no mandado de prisão expedido pela Justiça:
1 -Paulo Cesar Santana Andrade
2- Aldo Martins Prudêncio
3-Dennys Dazzi Gualandi
4-Patrícia Pereira Ornelas Andrade
5-Adailton Pereira dos Santos
6-Rozélia Barbosa Oliveira
7-Antonio Carlos Sena Filho
8-Robson de Souza Colombo
9-Romilson Coutinho Ramos
10-Paulo Calot
11- Izidoro Storch
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas empresas Metavix Serviços, Metamóveis Comercial e Impacto Máquinas e Equipamentos, em Vila Velha, e Robson Rodeios, em Vitória. Além de residências de alguns dos acusados e da Prefeitura de Santa Leopoldina.
Fonte Gazeta On line
a operação moeda de troca da pf/es foi um sucesso... Isso é fato! e agora? continuam as investigações?e as prefeituras de minas gerais que fizeram "festa'" com o empresario robson colombo, serão também investigadas?Durandé (MG) é cidade natal do empresario. Lá ele manda no prefeito,e a esposa dele é secretaria municipal de educação, "lida com muita verba" será que ela também não faz desvio de verbas? ela foi candidata e gastou rios de dinheiro com cestas básicas pra comprar votos, isto é fato e todo mundo sabe...O empresario troxe para durandé na festa regional - FECALD- a dupla GINO E GENO ( ecaaaaa....) e foi um show bem caro, depois vieram mais e mais e mais.... Pra continuar com a moralização e acabar com essa rouibalheira, a prefeitura de durandé também deveria ser investigada e pasar um pente fino lá, garanto que vai cair muitos "piolhos"...
ResponderExcluirE com certeza voce estava na festa, neh? Inveja eh normal de gente que nao consegue subir na vida como voce!
ResponderExcluirTenho certeza que voce eh do buraco(durande), onde prevalece a fofoca, politica mesquinha e inveja, muita inveja!
fala pra min do show do biquini cavadao que o prefeitinho do 15 trouxe para durande na fecald ( o cache deles gira em torno de 30.000 trinta mil reais por que a faixa no palco falando de agradecimentos pela verba de 100.000,00???? cade o troco 15?
ResponderExcluir419 votos de frente dessa vez kkkkkkkkkkkkk ta ardendo ne turma do fumo por isso falar mal da fecald kkkkkk aoooo fumo bao so
ResponderExcluiralguem que implica com nossa festa (fecald) hum acho que sei quem e! e da familia do paulo franco o cabeça daquele mensalinho que durande assistiu lembra?! no mandato do helio sem vergonha paiva!
ResponderExcluirAlguém que puder me passar informações a respeito da política de Durandé favor enviar por e-mail blogdoedwesley@gmail.com
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